"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


domingo, 23 de maio de 2010

No meio do caminho

No nosso momento poesia desse domingo, um dos poemas mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade.

 

No meio do Caminho

Carlos Drummond de Andrade.

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Então a professora pergunta para o Joãozinho:
- Qual a caracteristica podemos observar no poeta quando escreveu o poema?
Joãozinho responde:
- Bem professora, ou ele era usuário ou traficante...