segunda-feira, 30 de maio de 2011
Passagem de comando
Tapajós/Carajás, cheiro de golpe no ar
Quem leu o artigo "Tapajós, Carajás, a guerra ainda nem começou", que publiquei aqui em 20 de maio, saberá do que escrevo agora. O decreto legislativo assinado pelo presidente do Senado, José Sarney, autoriza apenas o plebiscito sobre Carajás, a ser realizado dentro de 6 meses a contar do dia 26 de maio passado.
Esse (possível) golpe já era previsto por muitos, menos pelos que pensam que criar um Estado se faz com foguetório e convescotes. Até as pedras sabem que um plebiscito em separado, para as duas regiões, é derrota certíssima e, numa provável campanha, nem o governo do Pará nem os demais adversários precisarão gastar um tostão nem saliva.
Uma das razões da protelação sobre o Tapajós ou foi burrice ou já era o golpe em andamento: o hoje licenciado deputado Asdrúbal Bentes, do PMDB, incluiu a região do Xingu no antigo projeto do Tapajós, fazendo, com isso, que o projeto original fosse alterado e necessitasse de nova apreciação da Câmara. Atrasado, o projeto do Tapajós foi o biombo encontrado pelos adversários pera protelar o processo como um todo.
Ninguém, a rigor, se mostra contrário a um plebiscito, pois isso é, além de politicamente correto, um processo democrático de consulta popular. A questão é, neste caso específico, que tipo de plebiscito se realizará. Provavelmente do jeito que os adversários da emancipação desejam, sem nenhum efeito prático para os adeptos da criação dos novos Estados.
Outra coisa: quando sairá do plenário da Câmara o projeto do Tapajós? Se, quando entrar na pauta, será aprovado? Todos estes problemas decorrem da falta de lideranças no Oeste do Pará, não apenas neste momento, mas há décadas aquela região se ressente de lideranças com alguma competência.
Na hipótese de que a Câmara vote, ainda nesta semana, e aprove o plebiscito do Tapajós, a consulta popular poderá ser unificada? Os prazos previstos no decreto específico para o Carajás poderão ser os mesmos para o Tapajós?
Pesquisa fresca
E mais não digo.
Seminário do Sintepp
O edital já foi expedido e os trabalhadores terão oportunidade de participar de um seminário com o tema "Direitos e Deveres na Construção da Cidadania Ativa", no salão padre Sérgio.
O horário é das 19 às 22 horas e todos os profissionais já foram l iberados para o encontro.
Requentando a crise
Nem precisa dizer que o governo vai tremer na base e olhe lá se não chamar todo mundo para um acordo. A pergunta é: será que vai ter acordo?
domingo, 29 de maio de 2011
Charme do Choro manda muito bem na Mahatma Gandhi
Violão de sete cordas, Camila Alves; Violão, Laila Cardoso; flauta, Dulce Cunha;cavaquinho, Carla Cabral e percussão, Rafaela Bitencourt. Essa foi a formação do grupo Charme do Choro, que se apresentou na sexta-feira na Praça Mahatma Candhi, na Cidade Nova. As fotos acima são de dois momentos especiais. A primeira, o grupo se diverte saboreando um petisco na Serve Bem e depois, no no palco da Mahatma.
Charme do Choro foi a primeira apresentação da noite, que aindateve Idelfonso, Willian Cabral e Mestre Curica. Todos deram o tom do projeto musical, viabilizado pela secretaria de Cultura.
Conto do vigário
Segundo a fonte, a moça estava perdendo o marido e resolveu recorrer a uma cartomante, que prometeu trazer o cidadão para casa de volta e pediu R$ 10 mil como honorários. Para completar o trabalho a impostora pediu mais R$ 50 mil para que fossem colocados num travesseiro, no qual a contratante do serviço deveria dormir com ele durante três dias.
Maliciosdamente, a tratante fez um outro travesseiro recheado de papel jornal e na hora das orações trocou os travesseiros e pobre da mulher desesperada levou para casa o travesseiro falso, no qual ele dormiu três dias. No final do prazo quando a moça abriu o travesseiro descobriu que era papel sem valor.
A tal cartomante desapareceu sem deixar rastro e o caso foi parar na polícia.
Reunião do PV
Os verdes vão fazer uma análise sobre a situação do partido no município. Alguns filiados sonham com mudança na direção do partido, mas, essa hipótese é pouco provável.
sábado, 28 de maio de 2011
Interferência de Lula expõe fragilidade política de Dilma
Estudiosos veem riscos na ação de ex-presidente para aplacar crise política gerada pelas denúncias contra o ministro Palocci
Gabriel Manzano, O Estado de S. Paulo
A intervenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para superar a crise do governo Dilma durante a semana dividiu os cientistas políticos. Há quem entenda que a presidente perdeu autoridade e saiu diminuída do episódio e os que acreditam que o eleitorado, em sua maior parte, talvez considere o fato normal e acabe legitimando esse socorro eventual ao governo.
"O benefício é de curtíssimo prazo. No longo, ela simplesmente perdeu a autoridade e o custo é gigantesco", resume Amaury de Souza, do Instituto de Estudos do Trabalho e da Sociedade, Iets, no Rio.
"O fato é que Lula não tem nenhum mandato, é um elemento perturbador, que entrou falando em nome próprio."
Com ele concorda José Álvaro Moisés, da USP. A ação de Lula "foi algo inteiramente fora do ponto", define Moisés. "Ao ocupar o centro da cena, do modo como fez, ele projetou a debilidade da liderança da presidente."
Para o cientista político Humberto Dantas, porém, "tudo depende de como o público vai olhar para isso". O eleitorado de Dilma "votou no prolongamento do governo Lula", pondera. "Para esses cidadãos, o que ocorreu é o esperado".
O resultado vai depender, acrescenta, "de como a oposição vai tratar o tema. Ela pode se calar se perceber que a sociedade legitima o episódio".
Soneto da Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Palavras de incentivo
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Novas instalações do Fórum inauguradas
O novo prédio foi construído com o objetivo de oferecer aos usuários e profissionais de Direito conforto e praticidade. A área co nstruída é de 1.228, m² .
O prédio irá abrigar as quatro Varas e um Juizado Especial integrado ao Processo Judicial Digital, além de salas disponibilizadas à OAB, Ministério Público e Defensoria Pública.
Correspondências e documentos jogados em container de lixo
No meio dos documentos foi possível verificar cartões de banco, faturas de água, luz, telefone, correspondências de empresas e cartas em geral, que deixaram de ser entregues aos usuários do serviço.
Deuzimar não soube dizer a razão de as correspondências terem sido abandonadas por algum funcionário do órgão. Sabe-se, no entanto, que é cada vez mais comum as reclamações de usuários que atestam que suas cartas não chegam, expondo a qualidade dos serviços, que caiu muito nos últimos tempos. “Não sei se foi má fé do funcionário dos Correios, ou se ele esqueceu, se perdeu, mas o certo é que as cartas estavam jogadas no container”, disse Duzimar, na redação do jornal.
Entrega – Na quinta-feira, o diretor do jornal Marcel Nogueira, foi devolver as cartas à gerência dos Correios da Cidade Nova. Segundo José Augusto, um dos diretores da instituição o caso era muito sério e a chefia não tinha conhecimento do fato. Ele chegou a dizer que o funcionário que procedeu dessa maneira havia cometido um crime e que seria procedido uma apuração rigorosa.
Ramal Ferroviário - um tremendo presente de grego
Segundo as informações repassadas na audiência, o percurso do ramal será de 101 quilômetros, interligando a área do projeto de mineração Ferro Carajás S11D, à Estrada de Ferro Carajás, em Parauapebas. A previsão é de que a obra seja executada em 33 meses, com início logo após a liberação Licença Ambiental.
Deve-se dizer que o projeto da Vale não terá vida fácil. Um relatório da secretaria de Meio Ambiente do município deixa claro que o meio ambiente será muito afetado e desaconselha o município a dar a licença para a implantação do ramal.
Outro relatório do Movimento dos Atingidos pela Mineração, composto por várias entidades também prevê que o empreendimento causará enorme demanda e pressão pelos serviços públicos, além da criação de novos bolsões de miséria. Suas imediatas conseqüências serão violência, prostituição infantil, ocupação desordenada do solo etc.
Empregos temporários - Apesar de o ramal prevê a abertura de cerca de três mil postos de trabalho durante a implantação, sabe-se que o grosso desse número é composto de empregos temporários, que serão desmobilizados durante a fase de operação.
A informação levada à população pelo diretor do projeto, Renzo Albiere, da Vale, que afirmou que a Vale iria colocar em prática 26 programas ambientais e sociais com o objetivo de evitar e ou diminuir alterações no dia a dia das pessoas e do meio ambiente foi contestada. Segundo o historiador Leônidas Mendes, o ramal alteraria a vida do município, “segundo estudos, o município deve receber um novo fluxo migratório, de cerca de 35 mil pessoas, o que acarretaria transtornos em muitas áreas, principalmente nas de educação saúde e segurança”.
O rosário de inconvenientes não pára aí. Os mais de nove mil metros de perímetro urbano que devem ser cortados pela ferrovia devem impactar consideravelmente no cotidiano da cidade, a começar pelo barulho ensurdecedor que os moradores do entorno serão submetidos. Pelas previsões da Vale, que sinaliza para 90 milhões de toneladas de minério de ferro já nos primeiros anos de exploração do projeto S11D, serão dezenas de composições ferroviárias fazendo os 101 quilômetros de percurso nos dois sentidos.
A linha de trem, margeada por muros dividirá a cidade em dois blocos, Evidentemente que a parte daquém do muro exibirá índices maiores de desenvolvimento, enquanto o perímetro após o ramal será considerado periférico, o que prejudicará o preços dos imóveis, além de inaugurar uma espécie de gueto social, no qual moradores desse perímetro podem vir a se sentir cidadãos de segunda classe. O risco de acidentes também não pode ser descartado, haja vista a quantidade matérias publicadas de acidentes envolvendo trens de passageiros e de carga nos jornais de Marabá. Como se sabe, a estrada de ferro Carajás corta o município vizinho, na altura do Km 07.
Analisando demoradamente o projeto, é difícil (para não dizer impossível) encontrar alguma situação que beneficie o município, entretanto, é provável que a ferrovia aconteça.
Diante do inexorável, o que restaria ao município? Nesse momento, um melhor direcionamento por parte das autoridades, cuja atribuição é defender os interesses do município. É inconcebível que a contrapartida por uma concessão vitalícia, que não poderá ser revista no futuro fique na casa dos R$ 12 milhões, cuja proposta foi oferecida pela Vale, ou R$ 20 milhões como chegou a negociar o prefeito Darci Lermen, para depois se arrepender e suspender a negociação, depois que o HOJE divulgou a transação.
Mesmo a universidade em troca da concessão seria algo irrisório diante da magnitude do projeto e os impactos negativos que o ramal iria causar. Além disso, se poderia pensar em outras possibilidades, como a construção do aterro sanitário, a implantação de um fundo soberano entre a prefeitura e a mineradora, nos moldes que existe hoje em Itabira -MG.
Com se vê, há muitas alternativas, mas nada cai do céu, é preciso muito suor e até algumas lágrimas.
Escolhidos os nomesd dos integrantes da CPI do Pazinato
Depois da discussão, o requerimento foi aprovado. A sessão será realizada nas dependências da escola Olga da Silva, no bairro Altamira.
A sessão também serviu para o anúncio dos componentes da chamada CPI Pazinato, que irá investigar as relações da prefeitura com um escritório de advocacia de Santa Catarina, que teria faturado nos últimos tempos cerca de R$ 9 milhões.
A denúncia foi feita pelo ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, numa carta à presidente e Dilma Rousseff e também foi veiculada na revista Época e no site do jornal a Folha.
Para os vereadores o pagamento de quase R$ 9 milhões ao escritório de Advocacia de Jader Pazinato estaria fora de propósito, uma vez que a prefeitura tem o seu corpo de procuradores jurídicos.
Dentro dos muitos elementos que serão investigados, está a comissão de 20%, da causa que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) move contra a Vale sobre valores de royalties retroativos. A causa é de 2001 e segundo cálculos do DNPM, chega perto de R$ 800 milhões, dos quais 65% tocam para o município de Parauapebas. Partindo desses números, o escritório de advocacia colocaria as mãos em quase R$ 180 milhões, no final da causa, o que não deve demorar, já que o Supremo Tribunal Federal já bateu o martelo, reconhecendo o débito da mineradora.
Membros – A CPI terá 30 dias para apurar as possíveis irregularidades, prorrogáveis por mais 30. A CPI ficou assim composta: Raimundo Vasconcelos, presidente; Percília Martins, relatora; Francis Resende, sub-relatora; José Adelson Fernandes, membro e José Alves, membro.
Outra CPI – Ainda na terça-feira, uma nova CPI foi protocolada. O objetivo será apurar o suposto desvio de R$ 700 milhões de royalties, nos últimos cinco anos. A denúncia foi feita por Agnelli. Os nomes dos componentes da nova CPI serão divulgados na semana que vem.
Deputado estaduais discutem Lei Kandir em Parauapebass
A Comissão Parlamentar de Estudos da Lei Kandir da ALEPA (Assembleia Legislativa do Estado do Pará) esteve em Paruapebas na última terça-feira (24/05) para participar da Sessão Especial para discutir, juntamente com os Vereadores e a população, os prejuízos causados pela Lei Kandir ao Pará, em especial ao município de Parauapebas e regiões circunvizinhas. Estiveram presentes três dos cinco Deputados Estaduais que compõe a comissão – Celso Sabino (PR), Bernadete Ten Caten (PT) e Milton Zimmer (PT) – presidente, vice-presidente e membro, respectivamente.
Além dos Deputados Estaduais, a sessão contou ainda com a presença de alguns secretários do município, autoridades do Poder Judiciário, a comunidade e a imprensa local, que lotaram o plenário.
O início da sessão se deu com o pronunciamento do presidente da Comissão, o Deputado Celso Sabino (PR) que disse se sentir muito honrado pela presença da ALEPA na Casa para falar sobre um assunto importante para o povo. “É com muita satisfação que a Assembleia Legislativa se faz presente pela primeira vez na Câmara Municipal de Parauapebas para tratar de um assunto relevante para essa cidade, para esse Estado, que é a forma adversa como a tributação imposta pela Lei Kandir e pela política de royalties hoje em vigor vem penalizando o povo desta terra”, disse o Deputado.
Quem também se manifestou contra a Lei Kandir foi o Vereador Adelson Fernandes (PDT), que parabenizou a comissão pela iniciativa de lavar o tema para ser debatido com o povo. “Esse é um momento especial para todos nós, debater um assunto de tamanha importância. Que bom que vocês tiveram essa iniciativa, pois a gente acredita que dessa forma vamos desfazer um feito que no passado foi interessante, mas hoje não é mais. A Lei Kandir tem que cair por terra, ela não pode continuar”, comentou Adelson.
“Está na hora de estudar uma forma de, se não acabar com Lei Kandir, pelo menos mudar o termo dela”, disse o Vereador Odilon Rocha de Sanção (PMDB) ao usar a Tribuna de Honra.
A vice-presidente da comissão, Deputada Bernadete Ten Caten (PT) disse que esse estudo sobre a Lei Kandir que está sendo feito não é para ficar engavetado. “O objetivo é que o estudo, o debate e as propostas levantadas cheguem a Brasília, ao Governo Federal, à Câmara Federal, ao Senado e mude a história do Pará, do Brasil, a história desse povo”, defende.
Ainda em pronunciamento, a Deputada falou sobre a proposta do debate. “Propomos fazer um grande abaixo-assinado de no mínimo 200 mil assinaturas de nossa região para levarmos à Brasília”.
Além disso, Bernadete também destacou que a ideia é alterar a Lei Kandir para que o Estado possa voltar a arrecadar 13% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a exportação de produtos primários e semi-elaborados.
De acordo com Milton Zimmer, Deputado Estadual pelo PT a Lei em questão. “Nossa riqueza deve estar a serviço do nosso povo. A continuidade dessa lei significa que nosso estado vai continuar pobre, nesses 14 anos de existência da lei, só o Estado do Pará deixou de recolher mais de R$ 21 bilhões, precisamos que os recursos perdidos retornem para nosso Estado”, contabilizou.
Milton falou também da falta de saneamento básico, da má conservação das estradas e da ausência de universidades. “O retorno é para o melhoramento da infraestrutura, é para investir nessa região. Nossa juventude não tem espaço para fazer um curso superior, muitas vezes vai para outra cidade. É preciso melhorar nossa qualidade de vida e pra isso, precisamos conseguir a participação do povo nessa luta”, finalizou o Deputado.
Após a sessão, todos os Deputados participaram de uma coletiva de imprensa.
HOJE - 459
Giuliano viaja para estudar
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Repetir para não esquecer
Em suma: a repetição evita que o assunto seja esquecido. Dito isso vou entrar de sola e nos próximos dias vou torcer desesperadamente para que o assunto que permeia este artigo não seja esquecido, mas, devo dizer que começamos mal. Na sessão legislativa de terça-feira, o assunto passou em brancas nuvens, ninguém se manifestou e olha que alguns vereadores ficaram de pedir uma audiência pública para dissecar o assunto Ramal Ferroviário.
Acho até que nos próximos dias precisamos criar a Frente Municipal de Defesa do Perímetro Urbano, ou Frente contra a Exploração Municipal, ou Frente a Favor dos Interesses do Município, sei lá, nesse momento o que menos importa é nomenclatura. O importante é que essa comissão não deixe o assunto morrer e tenha como atribuição deixar a cidade alerta, pronta para ser mobilizada.
Nesse momento, a Vale e alguns muquiranas safados que infestam o Poder Público apostam na sonolência da comunidade para desferir mais um golpe fatal contra a nossa cidadania, tão vilipendiada ao longo dos anos.
É duro perceber que com honrosas exceções, dentre os quais se destaca o vereador Faisal Salmen, que incansavelmente tem clamado sozinho no deserto, como uma espécie de João Batista pós-moderno, a maioria dos políticos que poderia liderar essa frente não enxerga um palmo além do nariz. Na sua preguiça mental, eles não percebem que esse ramal é a última jóia da coroa, a última ferramenta que nos resta para enquadrar uma mineradora que nos trata com desprezo, que desvia investimentos que seriam nossos para outras localidades.
A equação é a seguinte: Parauapebas não precisa e não quer o ramal; a Vale precisa e quer o ramal. Como ele não nos acrescenta nada, ao contrário, invade o nosso dia-a-dia como um intruso, nos trazendo barulho, risco de acidentes e outros transtornos, a Vale que pague por essa concessão que será vitalícia, sem direito a arrependimento no futuro e sem um único real de imposto, já que não existe imposto que incida sobre tráfego de trem. Melhor, caso interesse a companhia, ela que faça um desvio por Curionópolis, por exemplo.
Se temos que ceder o perímetro urbano para que esse monstrengo chamado Ramal Ferroviário passe que, sejamos compensados e não me venham falar em R$ 12 milhões como inicialmente a mineradora queria, ou R$ 20 milhões, com chegou a negociar o prefeito, crente, crente que estava fazendo um grande negócio.
Vamos falar de coisas maiores, como, por exemplo a universidade para 20 cursos, um investimento de R$ 90 milhões, que sinceramente, ainda é irrisório, considerando a magnitude do projeto dos lucros astronômicos que essa empresas tem auferido ao longo dos anos às nossas custas.
(Artigo publicado no jornal HOJE 459 - Coluna do Marcel)
Fábio Sacramento
Se não ganhar , porém, é a última vez e não se fala mais nisso.
Josemir disputado
É verdade, o moço está mais em alta do que peixe na Semana Santa.
Curso Gestão de Qualidade
A Acip – Associação Comercial Industrial e Serviços de Parauapebas, convida todos os seus associados para participarem do curso “GESTÃO DE QUALIDADE” que tem como objetivo capacitar pessoas para se tornarem capazes de administrar empresas com foco em resultados e na satisfação dos clientes. Conteúdo Programático: Como trabalhar com qualidade; Análise de produtos e serviços; Gerenciamento de qualidade. Organograma: Criação de Sistema de Gestão da Qualidade; Indicadores de Desempenho. Ferramentas de Controle de Qualidade. O curso terá a carga horária de 16 horas. Período da aula: 13 à 17 de Junho. Horário: 19h às 22h. Investimento: Associados: R$ 150,00, não-Associados: R$ 200,00
Pataquada do TCM
Parazinho desfeitiado
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Ativistas do meio Ambiente sâo assassinados em Nova Ipixuna
José Cláudio e Maria do Espírito Santo, ativistas do Conselho Nacional de Seringueiros: emboscada fatal (
24 de maio de 2011, foram assassinados nossos companheiros, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna – PA. Os dois foram emboscados no meio da estrada por pistoleiros, executados com tiros na cabeça, tendo Zé Claúdio a orelha decepada e levada pelos seus assassinos provavelmente como prova do “serviço realizado”.
Camponeses e líderes dos assentados do Projeto Agroextratista, Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo (estudante do Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA), foram o exemplo daquilo que defendiam como projeto coletivo de vida digna e integrada à biodiversidade presente na floresta. Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, os dois viviam e produziam de forma sustentável no lote de aproximadamente 20 hectares, onde 80% era de floresta preservada. Com a floresta se relacionavam e sobreviviam do extrativismo de óleos, castanhas e frutos de plantas nativas, como cupuaçu e açaí. No projeto de assentamento vive aproximadamente 500 famílias.
A denúncia das ameaças de morte de que eram alvo há anos alcançaram o Estado Brasileiro e a sociedade internacional. Elas apontavam seus algozes: madeireiros e carvoeiros, predadores da natureza na Amazônia. Nem por isso, houve proteção de suas vidas e da floresta, razão das lutas de José Cláudio e Maria contra a ação criminosa de exploradores capitalistas na reserva agroextrativista.
Tamanha nossa tristeza! Desmedida nossa revolta! A história se repete! Novamente camponeses que defendem a vida e a construção de uma sociedade mais humana e digna são assassinados covardemente a mando daqueles a quem só importa o lucro: MADEREIROS e FAZENDEIROS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA.
Programação da secretaria de Saúde
Dia 24.05.11
Horário: de 14h as 18h
Local: Sala de Aula do CEUP - Sala 13
Evento: 2º Treinamento sobre Dengue - será ministrado pela Médica Ana Paula Lamego Pacheco
1º Treinamento sobre Leishmaniose - será ministrado pela Médica Petrine Harmoine Salmen
Público Alvo: 26 médicos da rede pública irão participar dos dois treinamentos
Dia 25.05.11
Horário: apartir das 16h
Local: Auditório I da Prefeitura Municipal de Parauapebas
Evento: Encerramento da Capacitação do SPE( Saúde e Prevênção nas Escolas), com entrega de certificados.
Público Alvo: alunos e professores das 4 escolas municipais que participaram: Escola Carlos Drumont de Andrade, Escola Eunice Moreira, Escola Faruk Salmen e Escola Olga da Silva.
PSDB promove encontro e fala de 2012
Trabalhar a unidade do partido e traçar diretrizes para a campanha eleitoral de 2012, na qual serão escolhidos, prefeito, vice-prefeito e vereadores do município. Esses foram os principais encaminhamentos levados a cabo na reunião do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Parauapebas, ocorrida na noite de terça-feira, (24), no salão de eventos da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (Acip).
Além de lideranças comunitárias e políticas, o encontro contou com a presença de várias personalidades ligadas ao partido, como o vereador, Faisal Salmen, o empresário Waldemar Pereira, presidente do PSDB de Canaã; o empresário Zé Rinaldo, tido como um dos nomes da legenda para a sucessão de 2012; a diretora da escola-sede, Francisca Cisa; Walmir Oliveira; Rafael Ribeiro, liderança estudantil, que deve ser candidato a vereador em 2012, Lúcio da Cerâmica, Wady Cecílio, entre outros.
Diretrizes – O vereador Faisal Salmen foi um dos primeiros a usar a palavra e faz uma rápida explanação sobre o cenário político municipal, bem como a sua atuação na Câmara Municipal e o posicionamento do partido em fazer oposição à administração petista, liderada pelo prefeito Darci Lermen, alvo de investigação da Câmara, que instalou recentemente uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com o propósito de investigar denúncias de pagamento de quantias exorbitantes para advogados particulares, quando o município tem um corpo jurídico qualificado. O uso indevido de R$ 700 milhões também foi alvo de denúncia do ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, à revista Época.
Usaram a palavra ainda, Waldemar Pereira, de Canaã, que na ocasião hipotecou apoio ao projeto do PSDB e Zé Rinaldo, que faz parte da nova safra de empresários que milita na política. Faisal e Zé Rinaldo são atualmente as lideranças mais influentes do partido e estão em todas as listas como os nomes de possíveis candidatos a prefeito.
Em todos os discursos foram observadas críticas à atual administração municipal de Parauapebas, que na avaliação dos presente é extremamente danosa aos interesses do município, haja vista a quantidade de denúncias de omissão, irresponsabilidade e uso indevido dos recursos públicos.
Na opinião geral, o encontro agradou os presentes que o consideraram muito proveitoso.
Revista Olhares
CPI começa os trabalhos
A CPI ficou assim constituída:
Presidente: Raimundo Vasconcelos
Relatora: Percília Martins
Membros:
Francis Resende
Adelson Fernandes
José Alves
Copa Palmares - MP é o grande campeão
O Triangulina, que é dirigido pelos técnicos Nilson e Jair Diogo, chegou invicto na final da competição com 100% de aproveitamento. Mesmo perdendo o título, a equipe teve dois destaques no campeonato, que foram Carlinhos, artilheiro com 8 gols, e Edson, atleta mais disciplinado.
A partida foi realizada na tarde do último domingo (22), no campo da Vila Palmares Sul, e contou com as presenças do vereador Israel Barros “Miquinha”, do deputado estadual Milton Zimmer, dos secretários municipais Roque Dutra (Urbanismo) e Anderson Moratorio (Esporte e Lazer); do presidente da Liga Esportiva, Laoreci Faleiro; entre outros.
A XI Copa Palmares Sul teve a participação de 30 equipes inscritas e foi dividida em três fases. Pela fase principal, apenas 8 times disputaram a competição: Internacional, Primavera, Rio Branco, Triangulina, Adep, Grêmio, Novo Brasil e MP. Foram 15 partidas, 50 gols marcados, com média de 3,3 gols por jogo.
Pelo novo regulamento do campeonato, MP e Triangulina garantiram classificação automática para fase principal da competição de 2012, uma ideia da organização para valorizar o clube que chegar às finais.
Premiação
Goleiro menos vazado, com 4 gols: Rosivaldo, do Rio Branco; atleta mais disciplinado: Edilson, do Triangulina; e artilheiro da competição, com 8 gols: Carlinhos, do Triangulina. (Carlos Campos/Waldyr Silva/CT)
A pá de cal
A nova diretoria deve encontrar problemas do tamanho da Sibéria para fazer aquela geringonça funcionar.
Melhoramentos
É hora de se pensar numa rotatória nas proximidades do centro comercial para equacionar os problemas de trânsito e iluminar o acesso. A noite é muito perigoso chegar no local.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Aviso
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Precaução
Informações seguras dão conta que na sexta-feira o prefeito pessoalmente aliciou alguns pré-candidatos a vereador do PTB, como propósito de isolar o vereador.
Por essas e por outras que o vereador confidenciou a interlocutores que irá se precaver. O vereador teria ventilado a possibilidade de andar acompanhado de segurança. A coisa está engrossando e quem tem, tem medo. Precaução e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Falando sério, Massud faz muito bem.
Reunião acalorada
Segundo consta, teve vereador que ficou exaltado e um deles chegou a passar mal.
Massud diz que já esperava o assédio
Massud confidenciou que recebeu apoio de mais cinco lideranças de bairro, "dos quais quatro serão candidatos", mas ainda não vamos divulgar, por motivos obvios", disse.
Saída do PTB equivale a La plata e estrutura para campanha
A proposta foi mais ou menso assim: eles tinham duas alternativas: ou saiam do PTB e iam para outro partido, ou ficavam no PTB, mas o Massud teria que ficar de bico calado na Câmara. Nada de investigação, nada de CPI. A contrapartida seriam la plata e estrutura para campanha.
No sábado, o recado de Darci foi passado ao vereador que respondeu na bucha que ele iria apertar o cerco ainda mais, ou seja, mais CPI e mais investigação da grana que foi pelo ralo (mais de R$ 2 bi).
Como isso supõe-se que nesta semana, o PTB pode passar por um processo de depuração.
domingo, 22 de maio de 2011
Caso Ramal Ferroviário - vereadores querem chamar uma nova audiência
O Ministério Público seria convidado, assim como o prefeito ou seu representente. Membros da sociedade civil também teriam lugar de destaque. A Vale também seria convidada.
Um monte de "senãos" paira sobre a ideia. Primeiro. Tem que ver se os vereadores da base do governo não vão votar contra, como fizeram com a audiência da OSCIP, que morreu antes de nascer, detonada pelo voto contrário da bancada do governo. Segundo. Se esperarem a presença do prefeito, podem tirar o cavalo da chuva. Ele não aparece nem por um decreto.
Duvido muito que alguém da Vale dê as caras por lá. Não depois da traulitada do Chico Mendes.
Ressaca da audiência
Ainda na noite da audiência pública o comentário geral é que não haveria clima para fazer passar o projeto, "é indigesto e nesse momento quase inviável", teria dito o representante do Ibama.
Sangria desatada
Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
Com maioria cuja fortaleza é celebrada de norte a sul, de leste a oeste, espanta que o governo precise recorrer a estratagemas típicos de oposição para evitar uma derrota em plenário, como fizeram os líderes governistas na Câmara dias atrás ao obstruir a sessão e derrubar o quórum para a votação do novo Código Florestal.
É igualmente espantoso que, com toda sua capacidade de aniquilar a oposição que fez a história do mito Lula, o PT no poder necessite recorrer a expedientes exorbitantes para impedir que requerimentos de convocação do ministro Antonio Palocci sejam postos em votação, correndo a trancafiar salas para evitar reuniões de comissões na Câmara e mandando o guarda da esquina atrás de deputados a arrancar cartazes das paredes da Casa.
Assim como é intrigante que toda lisura existente no processo de enriquecimento do ministro da Casa Civil nos últimos quatro anos em que esteve deputado federal necessite da contratação de serviços de emergência em comunicação e mobilização do governo inteiro numa operação dita de contra-ataque.
Ou essa maioria não é aquilo tudo o que se diz ou o crescimento do patrimônio de Antonio Palocci não está tão acima de qualquer suspeita como alegam seus defensores, que há dias tentam dar o caso por encerrado a golpes de gestos truculentos e de retórica falaciosa.
Evento esvaziado
Tapajós e Carajás - a guerra nem começou
A comparação é desproporcional, mas é válido lembrar Mao Tse-Tung quando disse que a revolução não é um banquete. Quem pensa - se há alguém pensando assim - que a institucionalização dos Estados do Tapajós e do Carajás são favas (quase) contadas, está redondamente enganado.
Podem ser criadas estas duas novas unidades, e devem ser criadas, mas os envolvidos na luta, de modo particular os partidários da separação, devem ter claro na cabeça que isso é e será dificílimo. Não digo impossível, mas a guerra ainda nem começou, a despeito de alguns tiros já disparados.
Canção agreste
Corrente do ribeirão,
vida andante sem fim
já não tem andado tanto,
o tempo passa, no entanto,
ela continua aqui...
Força maior do que o tempo,
volta a acender os sentidos.
Uma canção sofrida demais,
que se espalha nos campos gerais
nada mais...
Que uma sinfonia
que renasce igual semente
tão agreste, tão purgente
ninguém vê
que as esperanças vão morrer
quando a canção de amor,
qual flor de girassol
na noite emudecer.
sábado, 21 de maio de 2011
Plebiscito do Tapajós será votado dia 25
O relator da proposta na CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), deu parecer favorável à aprovação da proposta, que prevê consulta à população sobre a separação da parte oeste do Estado do Pará para a criação do novo estado. O Congresso já aprovou projeto semelhante que prevê um plebiscito sobre a criação do Estado de Carajás, no sudeste do atual território paraense.
Reforma política
Na reunião de terça-feira (24), os senadores também devem fazer a leitura das primeiras propostas elaboradas pela Comissão da Reforma Política, como a proposta de emenda à Constituição (PEC) 37/11, que reduz o número de suplentes de senador de dois para um, e a PEC 40/11, que proíbe coligações partidárias nas eleições proporcionais.
Ainda consta da pauta da CCJ o exame do Projeto de Lei do Senado (PLS) 41/11, que altera o Código Eleitoral (Lei 4.737/65), estabelecendo que os suplentes de senador sejam os outros candidatos mais bem colocados no pleito, em número de dois para cada titular. Hoje cada candidato a senador já forma chapa com dois suplentes.
A reunião da CCJ na quarta-feira (25) está marcada para as 10 horas, na Sala 3 da Ala Alexandre Costa. (Paola Lima / Agência Senado)
Coronel Monteiro em Marabá
Mesmo de longe, o blog deseja sucesso ao competente militar.
Furto na escola João Prudêncio
Não escaparam do "baculejo" nem a merenda escolar e um botijão de gás que foi subrtraído.
No dia seguinte a merenda foi à base de frutas.
Audiência em Canaã - Bekão diz que não foi diferente
Um aparato policial, UTI Móvel, dentre outros, tudo para dar suporte a uma ‘medíocre’ Audiência Publica objetivando ‘discutir’ o Ramal Ferroviário Sudeste do Pará que aconteceu na ultima quarta-feira, (18), na Escola Futuro Educacional Êxito, em Canaã dos Carajás.
O real sentido da audiência ficou em segundo plano, pois o que se tornou evidente foi à condição de superioridade imposta pela mineradora, VALE diante da fragilizada população de Canaã dos Carajás, com o aval do representante do IBAMA que ao invés de agir com ‘imparcialidade’, se mostrou um defensor dos interesses da mineradora durante o transcorrer de toda audiência.
Atitudes desprezíveis e até certo ponto irresponsáveis podem ser atribuídas à parte interessada, mineradora VALE que não disse a que veio, não respeitando direitos, daqueles moradores que residem nas áreas afetadas pela construção da ferrovia, querendo adquirir apenas partes das propriedades, forçando uma venda futura a preços irrisórios, diante das praticadas pelo mercado imobiliário.
Enfim o publico que se fez presente a Escola Futuro Educacional Êxito, certamente não saiu satisfeito com a forma que representantes da mineradora, VALE e IBAMA conduziram a reunião, tentando intimidar os presentes, não expondo abertamente os benefícios da ferrovia, sendo que apenas teria utilidade para o transporte de minérios, sequer existem condicionantes que possam vir a beneficiar nosso município.
Ouvimos, ouvimos, não fomos ouvidos, sequer tivemos os direitos respeitados, agora seremos obrigamos a ‘engolir’ as decisões da VALE, apenas...
Acesse o www.blogdobekao.blogspot.com
Matutu disse
"Vou usar da prerrogativa de ser matutu e fazer um comentário. A CVRD que nunca respeitou prefeito desta vês não será diferente, o tal ramal vai sair, como este prefeito e um banana e o PT e uma titica, e a oportunidade dos tais prefeitaveis mobilizarem a população e peitarem a Vale. Esta empresa só atende as reivindicações quando mexem no seu lucro, seu patrimônio etc e tal, mas o que não da para entender é que os tais prefeitaveis permanecem num silencio profundo. Hei Walmir Mariano, Zé Reinaldo, Maguilliano, e outros, vocês tem relações comercias com a VALE por isto estão calados? Olha estamos atentos".
Nota - O Matutu anda pessimista demais para o meu gosto.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Ele não sabe o que é isso
Denúncia
Deve-se dizer que segundo a Lei Federal nº 7.394/85 a carga horária dos técnicos de Radiologia é de 24 horas semanal, que totalizariam 96 horas mensal. Dois detalhes: 1) os denunciantes tem escalas e folhas de pontos para comprovar. 2) a situação discriminatória e irregular vem desde setembro de 2010.
Encontro
Câmara instala CPI para investigar prefeito
O plenário lotado de populares, que acompanha semanalmente o trabalho do Legislativo viu apenas os quatro vereadores de Oposição, Antônio Massud (PTB), Francis Resende (PMDB), Adelson Fernandes (PDT) e Faisal Salmen (PSDB), além do presidente da Casa, Eusébio Rodrigues ocuparem os assentos no plenário, enquanto os vereadores da base governista, Odilon Roca de Sanção (PMDB), Raimundo Vasconcelos (PT), Israel Barros, o “Miquinha” (PT), Zé Alves (PT), Wolner Wagner (PSDC) e Percília Martins (PRTB) não compareciam ao plenário.
Apesar da tentativa de obstrução, a CPI foi instalada e a gora só falta a escolha dos membros.
Estratégia –O objetivo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é a investigação das denúncias presidente demissionário da Vale, Roger Agnelli, que numa revista de circulação nacional e para reportagem da Folha Online ele afirmou que a Vale repassara para a prefeitura de Parauapebas R$ 700 milhões nos últimos cinco anos e que os recursos tinham sido usados indevidamente. Agnelli também se referiu a quantias milionárias pagas a um escritório de advocacia de Santa Catarina.
Apesar de ser minoria na Câmara, os vereadores da oposição tinham como certa a instalação da CPI. O Regimento Interno da Casa determina que 30% dos votos dos vereadores são suficientes para a instalação de uma CPI, ou seja, quatro assinaturas eram suficientes para deflagrar a investigação.
Com a pauta obstruída, os vereadores presentes apenas usaram a tribuna, o que acabou frustrando a assistência. Massud explicou porque assinara a CPI. “Essas informações nós tínhamos conhecimento porque ela é de conhecimento geral, tanto que o presidente da Vale denunciou”, disse, o vereador do PTB, que listou um lista de empresas que teriam faturado perto de R$ 50 milhões de 2010 para cá, “nos processos constam que esses serviços são de pavimentação e abertura de estradas, mas ninguém vê obras de pavimentação, salvo as operações tapa-buracos”.
Faisal também usou a palavra e disse que a instalação da CPI era uma necessidade porque as denúncias eram muito graves.
Francis Resende estranhou a ausência dos vereadores da base e enumerou as razões porque assinara a CPI, “minha filha que estuda fora, sempre vem aqui ele pergunta porque a classe política não gosta de Parauapebas. A minha assinatura deixa claro que eu gosto de Parauapebas”.
O vereador Adelson chegou a dizer que os vereadores tinham responsabilidade e que fugir do plenário não adiantaria muito, “faltar as sessão é passível de punição”.
No final a CPI foi instalada e deve começar os trabalhos nos próximos dias.
População diz não para o Ramal Ferroviário
Praticamente todas as manifestações externadas no auditório do colégio foram contra a passagem do ramal ferroviário no perímetro urbano.
A audiência pública – Cercada de muitas expectativas, a audiência pública recebeu um público de mais de 600 pessoas. Estudantes, líderes comunitárias, lideranças políticas e cidadãos comuns pessoas compareceram e participaram ativamente.
Depois da explanação, levada a cabo por funcionários da Vale e das possibilidades de geração de emprego, começou a fase de debates.
O primeiro a se manifestar foi o ex-vereador Wanterlor Bandeira, que enfatizou que o município não ganharia nada com o ramal ferroviário, ao contrário, a estrada ferro que ligará o projeto S11D, em Canaã à estação ferroviária de Parauapebas será extremamente danosa à vida da cidade.
A mesma opinião teve o professor Leônidas Mendes, que mostrou por meio de números o lucro de R$ 11 bilhões da mineradora nos primeiros três meses de 2010. “Apesar do lucro com o minério de ferro, a Vale se recusa a um investimento de um campus universitário para 15 cursos, no valor de R$ 84 milhões”, disse, revelando que com a implantação do ramal, o município receberia uma população de cerca de 35 mil novos habitantes, ocasionando um novo fluxo migratório.
Faisal Salmen também falou em compensação. Para o vereador do PSDB, além da universidade, fábricas de equipamentos e beneficiamento teriam que fazer parte das condicionantes para que houvesse a concessão.
Na mesma linha, os vereadores Israel Barros e Adelson Fernandes se declaram contra o ramal ferroviário. Adelson lamentou que a audiência não fosse deliberativa. Para ele, se o ramal for construído, prejudicará o município.
Marden de Lima também lamentou a ausência do prefeito e defendeu outras audiências para que a população pudesse ter acesso às informações dos impactos ambientais e sociais que a linha de ferro traria para a cidade. No final ele se declarou terminantemente contra.
Cláudio Feitosa, que fora componente de uma comissão formada para avaliar os impactos e propor soluções para a possibilidade da implantação do ramal ferroviário recorreu ao argumento dos lucros da Vale nos últimos anos, “boa parte dos lucros da mineradora é proveniente da exploração do ferro, o que nós queremos é que a empresa se sensibilize e nos ajude a criar uma nova matriz econômica, que poderia ser a de um polo de conhecimento com uma universidade tecnológica, um hospital universitário para cursos de medicina, farmácia, enfermagem”, disse, acrescentando que a contrapartida proposta pela Vale era de apenas R$ 12 milhões, o que gerou muitos apupos para a companhia.
No final, o que ficou claro foi a imensa insatisfação da população com relação a Vale, entretanto, se valer o comportamento dos últimos tempos isso não deve incomodar a companhia, que não tem a preocupação de agradar o município, do qual ela retira a maior dos seus lucros.
A boa notícia foi de que o prefeito Darci Lermen teria desistido de dar a concessão para o ramal ferroviário pelos R$ 20 milhões que foram noticiados no HOJE. Ao que parece, a opinião pública pesou na decisão.
A importância dos grupos
Considerando que o fim das coligações proporcionais está na bica de ser aprovado no Congresso, o que praticamente inviabilizaria a vida eleitoral de partidos considerados nanicos, teríamos então, por assim dizer, uma briga de cachorro grande. O duro é que os tais cachorros grandes não estão se preparando e cinco meses na política é um piscar de olhos.
Com exceção de uns poucos partidos, que não perderam a estrutura ao longo do tempo, como por exemplo, o PT, favorecido pelo poder e pela tradição de movimentar as bases, pouca coisa sobrou. Fora disso, o que existem são iniciativas recentes das diretorias de alguns partidos, visando 2012, mas é uma coisa pontual.
Nesse processo de restruturação, PTB e PP estão saindo na frente. Se as eleições fossem hoje, a tendência é que esses partidos elegessem pelo menos três vereadores, cada. O problema é que o “se” não faz parte da política e até outubro de 2012 muita água ainda vai rolar por debaixo da ponte.
O PTB tem um bom grupo, no qual não há um favorito destacado, o que abre a possibilidade de uma eleição com uma quantia razoável de votos, algo em torno de 1.200. Mesmo sem a presidência da Câmara e da secretaria de Urbanismo, o presidente Massud tem se saído muito na articulação. Como é bastante homogêneo, o partido é um atrativo para as que lideranças que querem se eleger. Se não perder ninguém, o PTB terá um time de respeito; se perder, ainda assim será interessante.
Outro partido que se movimenta é o PP, principal aliado do PT. Além de ter o vice-prefeito, o partido conta com duas secretarias (Esporte e Urbanismo). Nos últimos dias, a legenda trouxe para seus quadros nomes de pesos e busca outros. O presidente Roque Dutra sabe que quem sabe faz a hora.
O PDT também passa a ser atrativo, principalmente pelo fator Valmir. Como o empresário está em alta, muitos pretensos candidatos a vereador gostariam de estar ao lado de um protagonista, entretanto, o partido deve se mexer, pois corre o risco de ter um desequilíbrio, ou seja, um candidato a prefeito forte, e um grupo de candidato a vereador que deixa a desejar.
Apesar de esse ser um período de aquecimento, é nesse momento que se percebe quem terá garrafa vazia pra vender. Nesse cenário, PMDB e PSDB devem se cuidar. Até agora não se viu quase nenhuma movimentação desses partidos.
Os dois partidos apresentam carências de militância, sinal de que não está havendo movimentação suficiente. Existem os chamados medalhões, mas faltam os medianos, que são importantes na construção do quociente eleitoral. O PSDB, por exemplo, é o partido do governador, o que em tese significa que deverá vir forte, entretanto, como disso anteriormente, isso é apenas em tese.
(artigo publicado no HOJE 458 - Coluna do Marcel)
HOJE - 458
Terça-feira, na sessão - cadeiras vazias
quinta-feira, 19 de maio de 2011
CPI instalada
Pelo visto, a ausência dos vereadores da base governista na sessão de terça-feira não adiantou muito.
Massud na Arara Azul
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Vereadores de Jacundá visitam Câmara de Parauapebas
Fonte: Assessoria de Imprensa CMP
Desportias na Câmara pela quarta vez
Tem gente que acha que tudo não passa de armação.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Anedota
Como se sabe, depois das últimas, os dois não escovam os dentes com a mesma escova.
Por 20
Darci no coquetel do Unique Shopping
Depois de muito termpo Darc circulou e até deu entrevistas e... não foi vaiado. Gente civilizada é outro departamento.
Roger Agnelli volta a acusar Darci Lermen
(Folha Online)
Cinco dias antes de deixar o cargo, o presidente da Vale, Roger Agnelli, disse ontem que enviou à presidente Dilma Rousseff uma carta em que aponta indícios de suposto desvio de royalties da mineração por parte da prefeitura de Parauapebas (735 km de Belém), administrada por Darci José Lermen (PT).
Agnelli escreveu a Dilma, em março, para informar que a Vale e outras mineradoras foram autuadas por supostamente terem diminuído o repasse da CFEM (compensação pela exploração de recursos minerais) --tributo conhecido como "royalty da mineração".
Na carta, revelada por reportagem da revista "Época" publicada na semana passada, ele diz que a disputa entrou num "contexto político" após prefeituras contratarem consultores para arrecadar "altos e teóricos valores que não são devidos".
Agnelli confirmou o conteúdo da carta ontem, ao inaugurar o complexo Onça Puma, o primeiro projeto de exploração de níquel da Vale no país, situado em Parauapebas, Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu, no Pará.
O executivo deixa o cargo no fim desta semana, desgastado com o governo do PT.
Na carta, ele citou como exemplo do suposto esquema a cidade de Parauapebas. O município foi responsável por 73% de todo a CFEM arrecadada no Pará em 2010.
Ontem, Agnelli disse que os valores que Parauapebas ganhou com os royalties desde a década de 1980 não parecem ter sido aplicados em benefício da comunidade.
O Ministério Público do Pará e o Tribunal de Contas dos Municípios investigam se houve desvio.
O prefeito de Parauapebas negou irregularidades e disse, por meio de nota, que o dinheiro arrecadado "foi aplicado em obras e serviços, de acordo com as normas constitucionais".
A Presidência da República confirmou que recebeu a carta. Segundo o Planalto, ela foi enviada para o Ministério de Minas e Energia. Ainda segundo a Presidência, a questão entre a Vale e as prefeituras é "judicial".
17/05/2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
As diabruras do Palocci
Nos últimos quatro anos como deputado federal, Antonio Palocci, Chefe da Casa Civil da presidência da República desde janeiro, multiplicou por 20 o valor do seu patrimônio, segundo reportagem publicada ontem pela Folha de S. Paulo.
O que tinha em 2006 valia R$ 375 mil, conforme consta de sua declaração à Justiça Eleitoral.
Há um ano comprou um escritório em área nobre da capital paulista por R$ 882 mil.
Pouco antes de virar ministro, e na mesma cidade, comprou um apartamento de luxo por R$ 6,6 milhões.
Como deputado, em quatro anos, recebeu em salários R$ 974 mil, brutos.
O que fez Palocci enriquecer tão rapidamente?
Resposta dele: serviços de consultoria por meio de uma empresa que criou e da qual foi dono de 99% das ações.
Quais foram seus clientes?
Palocci não revela.
Quanto recebeu de cada um deles?
Palocci não diz.
Qual a natureza da consultoria prestada?
Palocci é vago.
Seus clientes tinham negócios com o governo?
Palocci não responde.
Seus clientes passaram a ter negócios com o governo depois que lhes deu consultoria?
Palocci silencia.
Servidor público comum é proibido de exercer cargo administrativo em empresa privada.
Servidor público eleito (parlamentares, governadores e prefeitos), pode - salvo em empresas de comunicação. E por motivos óbvios.
Em casos assim, o político dribla a proibição da lei e repassa a parentes ou a testas de ferro a tarefa de administrar seus jornais, emissoras de rádio e de televisão. Desde que o beneficiem, é claro. E prejudiquem seus adversários.
Até prova em contrário, Palocci é um político honesto, e agora rico. Mas que passou a dever explicações ao distinto público.
Se não oferecê-las ou se elas não forem convincentes, passará à condição de político honesto, rico, mas sob suspeita.
É o mínimo – ou não é?
domingo, 15 de maio de 2011
CPI vem aí
Mijões
Deu no Blog do Wanterlor e nos narizes de todos que passam pelo local em dia de evento na Praça dos Eventos, na Cidade Nova. ''impressionante a quantidade de pessoas que utilizam as ruas nos arrabaldes da Praça de Eventos como banheiro. Os 'cabocos' perderam a vergonha e não respeitam mais ninguém. Aumentar a quantidade de banheiros químico e uma ampla campanha de conscientização poderia minimizar essa situação''. É bom que se diga que não é só homem, não. A mulherada também se faz presente. É só agachar entre um carro e outro, aí é chi... chó... chuá....
Feitosa esclarece
"Para que as informacoes a mim pertinentes nao briguem com a verdade, elucido.
Defendi desde sempre que a compensacao deveria vir na condicao da construcao de uma cidade universitária. Além disso, defendi um aporte da compensacao que viabilizasse a transformacao do futuro hospital em Hospital Universitário. No meu entendimento, só assim poderemos garantir que esse investimento tenha a participacao do Estado (através da UEPA) e da Uniao (através da UFPA).
Coube à Seplan a elaboracao de estudo que permitisse essa negociacao. O estudo foi levado a cabo pelo Leo Mendes. Tive acesso ao estudo em sua versao preliminar, que já demonstrava estar no rumo certo. O valor a que se chegou beirava 90 milhoes.
Nesse processo participei apenas de duas conversas, e só.
Continuo achando que o ramal ferroviário, nas condicöes apresentadas, será um verdadeiro cavalo de Tróia.
Mas, esse limao pode virar limonada, se soubermos unir a sociedade em defesa dos seus interesses.
Penso que a proposta da cidade Universitária é a solucao ideal, já que além de ser uma compensacao, a proposta caminha na direcao da implantacao de uma nova matriz econômica real e promissora. Nas nossas confabulacoes, projetávamos que em 10 anos a Cidade Universitária teria condicöes de abrigar de 15 a 20 mil alunos, diminuindo fortemente o grau de dependência da economia da cidade à mineracao, hoje na casa de 80 por cento.
Uma cidade que tem isso, näo precisa temer o futuro. Uma cidade que só tem minério, näo tem futuro!
é isso!
grato e um abraco,
Cláudio Feitosa"