"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


domingo, 15 de maio de 2011

Feitosa esclarece

Componente da comissão que inicialmente conversou com a Vale sobre uma compensação para a implantação do ramal ferroviário Claúdio Feitosa fala sobre o caso, sem desculpas, sem meias palavras e bastante revelador. Pena que não foi ouvido o suficiente. No final, ele fala em unir a sociedade para lutar. É complicado, quando se sabe que o prefeito, que por dever de ofício deveria liderar o processo, já arriou a mochila e entregou o ouro por uma bagatela.

"Para que as informacoes a mim pertinentes nao briguem com a verdade, elucido.

Defendi desde sempre que a compensacao deveria vir na condicao da construcao de uma cidade universitária. Além disso, defendi um aporte da compensacao que viabilizasse a transformacao do futuro hospital em Hospital Universitário. No meu entendimento, só assim poderemos garantir que esse investimento tenha a participacao do Estado (através da UEPA) e da Uniao (através da UFPA).

Coube à Seplan a elaboracao de estudo que permitisse essa negociacao. O estudo foi levado a cabo pelo Leo Mendes. Tive acesso ao estudo em sua versao preliminar, que já demonstrava estar no rumo certo. O valor a que se chegou beirava 90 milhoes.

Nesse processo participei apenas de duas conversas, e só.


Continuo achando que o ramal ferroviário, nas condicöes apresentadas, será um verdadeiro cavalo de Tróia.

Mas, esse limao pode virar limonada, se soubermos unir a sociedade em defesa dos seus interesses.

Penso que a proposta da cidade Universitária é a solucao ideal, já que além de ser uma compensacao, a proposta caminha na direcao da implantacao de uma nova matriz econômica real e promissora. Nas nossas confabulacoes, projetávamos que em 10 anos a Cidade Universitária teria condicöes de abrigar de 15 a 20 mil alunos, diminuindo fortemente o grau de dependência da economia da cidade à mineracao, hoje na casa de 80 por cento.

Uma cidade que tem isso, näo precisa temer o futuro. Uma cidade que só tem minério, näo tem futuro!

é isso!

grato e um abraco,

Cláudio Feitosa"

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