"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Acordo à vista

Depois de mais de 60 horas arranchados na sede da Sefaz, na rua F, proprietários de jornais, que ameaçavam passar o final de semana no prédio, assando uma carne, tomando umas cervejas, contando histórias de Trancoso e soltando flatulências a três por dois, foram embora  ontem mesmo.

As informações que se tem é que o chefão Margalho se dignou a telefonar para  um dos manifestantes (Flávio Sacramento, Carlos Refribom ou Anchieta) e disse que ele e o prefeito iriam viajar, de modo que não adiantaria muito eles ficarem lá na rua F, mas, a partir da próxima segunda eles formariam uma comissão para negociar o débito, ou levantar os valores reais (proprietários de jornais, carros de som e redes sonoras falam em R$ 400 mil).

Os que se sabe é que eles teriam documentos comprometedores em mãos que seriam entregues a justiça, mas não a de Parauapebas e sim a federal, lá em Marabá , “não iria ficar pedra sobre pedra é coisa pra sair todo mundo algemado”, teria dito um dos acantonados, pedindo sigilo sobre sua identidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom dia Marcel,

A declaração de um dos membros da "imprensa" dizendo: "“não iria ficar pedra sobre pedra é coisa pra sair todo mundo algemado”, teria dito um dos acantonados, pedindo sigilo sobre sua identidade" é um dos maiores absurdos dos últimos tempos.
Então a cobrança que apesar de imoral (Pagamento pelo silêncio DA IMPRENSA!), ilegal (por não cumprir os trâmites legais de contratação), poderia até ser legítima se realmente algum serviço foi prestado.
Mas, com essa declaração fica claro que está sendo prestado um "desserviço".
O que poderia até ser legítimo soa, após a declaração, como CHANTAGEM.
Ora qualquer cidadão que tais documentos tem por obrigação encaminhá-los às autoridades competentes. Em sendo cidadãos da "imprensa" a obrigação é maior ainda.
Portanto, esses senhores não tem moral nenhuma para falar do Prefeito e Vereadores.
SÃO FARINHA DO MESMO SACO!