Para os amantes da caminhada matinal, assim como para os trabalhadores que madrugam em direção aos ônibus que seguem para Carajás a cena é comum. No ponto de ônibus da PA-275, perto do CDC uma meia dúzia de indigentes, bêbada e desassstida da caridade humana e completamente á margem das atenções do Poder Público dorme a sono solto. Os primeiros raios do sol da manhã aquecem o ambiente como um raro carinho para quem só tem o dia e a noite como presentes de Deus.
Ao ver a situação desses párias da sociedade, não pude deixar de me lembrar da história do marido traído que sabia que a mulher lhe corneava no sofá da sala. Um dia, disposto a resolver o problema, o marido tomou uma atitude insólita. Na primeira loja de móveis usados que encontrou, vendeu o maldito sofá por uns poucos caraminguados. Com certeza o problema não estava resolvido, mas a farra do sofá havia acabado.
Mal comparando, o caso parece com a situação dos chamados “pé-inchados”, que antigamente dormiam na Feira do Produtor e depois passaram a ficar no ponto de ônibus da rotatória da 14, em frente ao antigo banco do Brasil. Além de utilizarem o ponto de ônibus como moradia, eles tinham até uma mangueira do lado como uma espécie de puxadinho que servia de desafogo quando havia muito movimento no local. A falta de condições de higiene, o odor de urina e fezes e a promiscuidade natural do ambiente contribuíam para emprestar ao local um ambiente de degradação que incomodava os transeuntes matinais.
Na falta do que fazer, ou para dar uma satisfação à sociedade de que estava fazendo alguma coisa, a secretaria responsável resolveu vender o sofá, ou melhor, demolir o ponto de ônibus, cuidando que isso resolveria o problema. Evidentemente que não resolveu; apenas mudou o endereço do problema. Como era esperado todo mundo foi se arranchar no ponto de ônibus perto do CDC, que diga-se de passagem é bem maior do que o primeiro.
Diante da maneira pouco usual da prefeitura em resolver problemas, especula-se agora quando o ponto de ônibus será demolido. Talvez os gestores, grandes homens que pensam o governo entendam que é mais simples vender o sofá, ou melhor, demolir o local do que implementar um programa social capaz de recuperar de fato essas pessoas
(Artigo publicado no jornal HOJE, edição 414 - Coluna do Marcel)
Ao ver a situação desses párias da sociedade, não pude deixar de me lembrar da história do marido traído que sabia que a mulher lhe corneava no sofá da sala. Um dia, disposto a resolver o problema, o marido tomou uma atitude insólita. Na primeira loja de móveis usados que encontrou, vendeu o maldito sofá por uns poucos caraminguados. Com certeza o problema não estava resolvido, mas a farra do sofá havia acabado.
Mal comparando, o caso parece com a situação dos chamados “pé-inchados”, que antigamente dormiam na Feira do Produtor e depois passaram a ficar no ponto de ônibus da rotatória da 14, em frente ao antigo banco do Brasil. Além de utilizarem o ponto de ônibus como moradia, eles tinham até uma mangueira do lado como uma espécie de puxadinho que servia de desafogo quando havia muito movimento no local. A falta de condições de higiene, o odor de urina e fezes e a promiscuidade natural do ambiente contribuíam para emprestar ao local um ambiente de degradação que incomodava os transeuntes matinais.
Na falta do que fazer, ou para dar uma satisfação à sociedade de que estava fazendo alguma coisa, a secretaria responsável resolveu vender o sofá, ou melhor, demolir o ponto de ônibus, cuidando que isso resolveria o problema. Evidentemente que não resolveu; apenas mudou o endereço do problema. Como era esperado todo mundo foi se arranchar no ponto de ônibus perto do CDC, que diga-se de passagem é bem maior do que o primeiro.
Diante da maneira pouco usual da prefeitura em resolver problemas, especula-se agora quando o ponto de ônibus será demolido. Talvez os gestores, grandes homens que pensam o governo entendam que é mais simples vender o sofá, ou melhor, demolir o local do que implementar um programa social capaz de recuperar de fato essas pessoas
(Artigo publicado no jornal HOJE, edição 414 - Coluna do Marcel)
2 comentários:
rapaz vc ta certo de fazer esta critica mais antes, vai estudar primeiro pow. tu escreve..
(É BEM MAIS MAIOR QUE O PRIMEIRO. )
vc acha q isso ta certo Marcel ??
isso e pq vc e formado, e si nao fosse, ai que ia escrever errado mesmo.........
vai fazer uma correçao nas sua materias cara, tu escreve errado tanto no jornal quanto no seu blog......
vc so sabe quimar os outros e nao olha pra si mesmo......
falow mano um abraço.........
Caro anônimo, obrigado pela crítica procedente.Já fiz a correção, infelizmente ela não poderá ser feita no jornal, que já foi impresso, enfim, coisa de jornalista Mobral, mas não podemos nos esquecer que o nosso português é traiçoeiro e às vezes nos prega peças, são os chamados "tarugos, que nós joralistas,conhecemos muito bem, um minuto de discuido e eles aparecem no texto. Quando se escreve muito acontece, o ideal seria a ocntratação de um revisor, com acontece nos grandes jornais,você entende, né? aliás, no seu comentário há pelo menos uns 15 erros de português, alguns podem ser ser atribuídos a mania nacional de usar expressões no diminutivo, outros são erros "brabos" mesmo. Viu como é fácil falar dos outros quando se tem uum imenso rabo de palha?
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