Perder R$ 47 milhões em receitas do Governo Federal para serviços de saneamento; recusar receita na ordem de R$ 1,5 milhões de uma emenda parlamentar para a construção da praça da Juventude no bairro da Paz; desaparecer com cerca de R$ 2 bilhões em seis anos de mandato, sem apresentar obras e serviços que lembrem, ainda que de longe, o montante de recursos arrecadados; entregar a prefeitura nas mãos de secretários e assessores forasteiros, descomprometidos com o município, que dentro de pouco tempo passam a ostentar teres e haveres incompatíveis com os salários; desaparecer da cidade e aparecer na prefeitura apenas a passeio.
Mais ainda, nas últimas duas audiências públicas, que discutiram a implantação de dois importantes na região (um deles em Parauapebas), o prefeito não se deu ao trabalho de aparecer por lá. Perguntado por um vereador porque não aparecera, ele respondera simplesmente: “não fui porque não quis”.
Antes que se apressem em dizer que o artigo não passa de perseguição pura e simples, gostaria de dizer que tive muito cuidado em listar essas poucas irregularidades, que a bem da verdade são frutos da irresponsabilidade que sempre caracterizou o nosso gestor (e até as pessoas que frequentam sua casa sabem disso e comentam em tom de chacota, a relapsia do prefeito).
Mas, o que é irresponsabilidade? No Aurélio o termo significa o que não pode ser imputado responsabilidade. Diz-se ainda de ausência de responsabilidade.
Bom, ainda que o segundo caso seja a discrição exata do comportamento do prefeito, a primeira definição não pode ser aplicada pelo simples fato de que Darci já que ele foi eleito e reeleito justamente para ter a responsabilidade de gerir os destinos do município.
Caracterizado o mau comportamento do prefeito, vamos falar sério. O município não é um playground, no qual se brinca de ser prefeito como vem ocorrendo com esse gaúcho, que em má hora foi eleito.
Alguém precisa fazer alguma coisa para deter os descalabros desse moço que sistematicamente joga fora as oportunidades que o destino reserva ao município e nos envergonha com as constantes demonstrações de indiferença.
Sempre fui conta história de cassação de mandato, principalmente quando o governante é eleito pela vontade popular, entretanto, no caso de Parauapebas deve-se considerar que ainda faltam dois anos para o término desse infeliz mandato, que faz Parauapebas andar para trás, feito caranguejo. Pelo o que ele deixou de fazer e principalmente, pelo o que ele fez de maléfico, há elementos para uma ação pública requerendo a cassação, antes que ele coloque as mãos no dinheiro dos royalties retroativos da Vale. Caso isso aconteça, vamos ver o maior pandemônio da história.
(artigo publicadono jornal HOJE 456 - Coluna do Marcel)
sábado, 7 de maio de 2011
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